quarta-feira, 9 de outubro de 2013

uma observação

pensa numa coisa enfadonha.
agora pensa na mesma coisa, acompanhada de pipoca.
sacou?



a coisa mais esquecida



(Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. E ainda estou confuso, só que agora é diferente: estou tão tranquilo e tão contente. Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém(...) Como um anjo caído fiz questão de esquecer, que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira (...) Já não me preocupo se eu não sei por que, às vezes o que eu vejo, quase ninguém vê. E eu sei que você sabe, quase sem querer que eu vejo o mesmo que você. Tão correto e tão bonito o infinito é realmente um dos deuses mais lindos. Sei que, às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas?)

Essa música define bem os últimos 8 dias que fiquei sem postar. Sempre acontece comigo, de uma letra de música, uma poesia, um livro, uma fotografia, uma frase solta, desenhar o meu momento, visto que isso seja algo trivial. Depois de um fim de semana intenso de consciência,  tenho procurado por essa danada nos dias posteriores e olha, é um exercício bem interessante. (sobre o blog: tive várias ideias e fotos no decorrer dos dias, coisas interessantes pra postar e acabei deixando em segundo plano) (sorry) (estou viciada em parênteses) 

Compartilho aqui a descoberta da semana (não foi diária) mas que mais me identifiquei:

http://luizapannunzio.tumblr.com/

Uma sensibilidade enorme, sentimentos engavetados e desenhos delicados (tudo me encantou)

(ps: estava sentindo falta de recortar o sutil extraordinário dos meus dias :)

a coisa mais desgraçada


PÉS NA TERRA

o pecado me ocorria quase que nunca
pois o medo me era iminente
já pequei hoje, acho que pecarei
amanhã também, perdi o medo
do presente

o futuro tem andado utópico
num trópico atemporal
contraí
aquela febre - quarenta e dois graus
da mais pura e (i)moral filosófica
- niilista passivo -
me acerca o que resta dos dias
como quem espera uma lógica
existencialista, um
curativo.

ando meio desgraçado
como a melancolia de um panda
desgarrado da mãe
numa daquelas propagandas do WWF
preciso aproveitar o dia, e
nada dessa coisa de nova era
falo do dia antes de sentar os pés
na terra

 

Jutel