terça-feira, 24 de setembro de 2013

a coisa mais curiosa

Sobre interpretar siglas.

Elevador para o infinito e:

a cena mais incomum

que eu vi hoje cedo foi uma pequena batida no semáforo, envolvendo três carros, sendo que do último - uma Brasília - saiu o culpado, dando risada. (?) Os dois condutores da frente (lesados pelo senhor risonho) possuíam carros "superiores" e saíram, contrariamente ao indivíduo que ocasionou a baderna, irritados.

Aí eu penso algumas coisas:

1) Ah, que lindo, veja só: o cara é suficientemente relax e desapegado para entender que uma batidinha assim é só uma batidinha. Tá todo mundo vivo e bem. Para que stress?

2) Mas será que a ausência de stress não vem justamente do fato de ele ter um carro já meio "surrado", enquanto que os outros dois estão muito preocupados justamente por possuírem bens  mais conservados, sendo que essa conservação provém de esforço e investimento?

3) E, sendo que eu esteja certa na segunda opção, quem é mais feliz? O que tem uma Brasília caindo aos pedaços, mas leva a vida numa boa, ou os que têm bens materiais de valor econômico superior, mas vivem estressados para manter tudo bonitinho em seu lugar?

4) Se eu chegar à conclusão de que, no item 4, é mais feliz o risonho da Brasília, eu vou querer chutar o balde e virar hippie.

5) Como eu sei que eu não sirvo pra ser hippie (eu adoro os bens materiais de valor econômico superior), vou parar por aqui.


Foto: Jutel.